Em qual data nasceu Jesus Cristo? Sobre esse episódio, a Bíblia não tem nada a declarar. Entretanto, o dia escolhido pelos homens para celebrar sua chegada ao mundo divide interesses. De um lado, o apreço por um dia sagrado, um templo novo, um divisor de águas entre a humanidade e união entre os seres; de outro, vale mais o preço impagável para encomiar nossas vaidades egoístas e um tempo profícuo para comercialização e materialismo.
E para você, o que significa este período? Qual a função do espírito natalino? Por si só, o 25 de dezembro (deveria) fomenta (r) reflexão acerca da sua real representatividade, além da hipnose feita pelo comércio, obrigando-nos a consumir como marionetes do capitalismo.
O mito do Pére Noel, aliás, Papai Natal, ou melhor, Noel (já que este significa Natal em francês), férias, 13º salário; presentes, viagens, banquetes. Tudo é propício, e, assim, para as empresas torna-se um prato cheio investir em publicidade, pois o retorno vem em dólares, com juros e correção monetária.
Há até quem seja tocado pelo ensejo para pedir perdão a quem se magoou após um ano inteiro de silêncio. Tudo bem, antes tarde do que nunca. Mas que tal tentarmos ser mais complacentes de janeiro a janeiro e nos despirmos de todo orgulho, queimando as vestes pedantes que assolam a nossa alma? Vale a pena querer ser mais a partir do réveillon até novembro e deixar sobrar apenas o último mês do ano para tentar ser melhor? Ou, porventura, seria uma estratégia para conter gastos? Afinal, o comércio aproveita-se do mês em que estamos mais amáveis, cordatos e dispostos a esquecer desavenças e dar presentes, para impulsionar as ofertas e persuadir o consumidor. É, se fossemos bonzinhos o ano todo, o gasto, quiçá seria maior.
E para você, o que significa este período? Qual a função do espírito natalino? Por si só, o 25 de dezembro (deveria) fomenta (r) reflexão acerca da sua real representatividade, além da hipnose feita pelo comércio, obrigando-nos a consumir como marionetes do capitalismo.
O mito do Pére Noel, aliás, Papai Natal, ou melhor, Noel (já que este significa Natal em francês), férias, 13º salário; presentes, viagens, banquetes. Tudo é propício, e, assim, para as empresas torna-se um prato cheio investir em publicidade, pois o retorno vem em dólares, com juros e correção monetária.
Ademais, nesta época é comum entre nós mortais, vestirmos o manto da religiosidade, ficarmos mais apaziguadores (pelo menos aparentemente), clamar, com o peito estufado de suposta fé, o santo nome de Cristo e desejarmos uns aos outros, os tradicionais “Feliz Natal” e “Boas Festas”.
Há até quem seja tocado pelo ensejo para pedir perdão a quem se magoou após um ano inteiro de silêncio. Tudo bem, antes tarde do que nunca. Mas que tal tentarmos ser mais complacentes de janeiro a janeiro e nos despirmos de todo orgulho, queimando as vestes pedantes que assolam a nossa alma? Vale a pena querer ser mais a partir do réveillon até novembro e deixar sobrar apenas o último mês do ano para tentar ser melhor? Ou, porventura, seria uma estratégia para conter gastos? Afinal, o comércio aproveita-se do mês em que estamos mais amáveis, cordatos e dispostos a esquecer desavenças e dar presentes, para impulsionar as ofertas e persuadir o consumidor. É, se fossemos bonzinhos o ano todo, o gasto, quiçá seria maior.
É óbvio, contudo, que ganhar e dar presentes, comer e vestir-se bem, viajar e investir em si nos revigora, pois aproveitar o que há de melhor na vida é o próprio motivo para vivermos. É lógico que merecemos espairecer e gastar o dinheiro suado após um longo ano de trabalho. Todavia, melhor ainda é fazer tudo isso, compreendendo o verdadeiro significado do Natal e praticá-lo todos os dias, ignorando o calendário e não esperar dezembro. Que o nosso consumismo seja também, predominantemente, por AMOR.