(FÁBIO ALLEX)
Mulher, você é todas as coisas mais belas, é banquete à luz de velas, é tudo onde há vida,
é o que se brinda, é graça, é a criança correndo na praça.
De Deus é arte; de mim faz parte! É o gosto bom que fica na boca.
É a minha voz rouca por gritar-lhe quando você some, é o saciar da minha fome.
É a suavidade que fica na pele, é a convalescença de quem se fere.
É massagem na alma, é o acaso, é lucidez, é embriaguez de calma.
É o fruto doce que não se colhe maduro, é a luz que existe no fim do obscuro.
Você é a chuva que cai no sertão, é o itinerário da minha direção.
É o maior valor que não tem preço, é o que sinto agora, o que me aflora, é o meu começo.
É o nascer e renascer do mundo, é o mergulhar no amor até o fundo.
É a alteza, minha leveza, magia, Impressionismo.
É a minha musa, minha virtude, saúde, Concretismo.
Você é a sabedoria que se reflete, é o cheiro bom, são as minhas vestes.
É o sentimento do cancioneiro, é o que me faz a creditar na sorte,
é o que me deixa mais forte, é o que me faz sentir inteiro.
Mulher, tão singular, sem você nada se plurificaria.
Triste do homem não entender que sem você nada seria.
(03-03-2008)
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