(FÁBIO ALLEX)
Depois de cada estação, recolho autossugestão. Querendo, divido com você.
Mas, pode arder. A minha direção é curta e encena ação, e nem quer saber,
Apenas percorrer.
O incêndio incide nas mãos, resplandece, chama a atenção.
O alvitre é refém de um além sob vozes.
Durante toda a extensão, nada sobre a dimensão, nada consegui entender.
Mas, ainda quero aprender. Em cada esquina: vira-teimão.
Vem sempre antes do florão. Na busca do prazer, tudo faz valer.
Olhos nos olhos, meu bem. Feche os olhos também.
Eu não sei quantos anos você tem, mas há alguém antes de nós.
(Não me importa quantos anos você tem, mas há alguém sobre todos nós.)
(28-03-2004)
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