terça-feira, 1 de maio de 2007

MEIAS-VERDADES

(FÁBIO ALLEX)

Não prometo o que não posso cumprir.
Incenso e bom senso, ofereço p’ra ti.
Minhas palavras não morrem mais.
Florescem e perfumam nos quintais.
É só abrir a janela, a paisagem é bela. Algo novo brotou.

Não cometo erros que já cometi. Cores e louvores, peço p’ra ti.
Meias-verdades não servem mais. São paliativas em noites-carnavais.
Portinari pintou na tela; sobre o mar, um barco à vela,
Que mesmo sem rumo, flutuou.

(31-12-2003)

Nenhum comentário:

Postar um comentário