domingo, 3 de fevereiro de 2008

NÃO-EU

(FÁBIO ALLEX)

Vou erigindo passatempos, sentimentos, devoção. Corrigindo outros momentos.
Nós-eu, vera-efígie ocasional. Não-eu... A loucura é tão normal.
Tudo tão virturreal.

Vão surgindo pensamentos, encantamentos-ilusão. Sorrindo dos sofrimentos.
Mas, não eu; vera-efígie de um boçal. Sim, eu; cem loucuras sem normal.
Patri e matrilateral.

Estão admitindo contentamentos, inventos-equação. Inibindo cegos atentos.
O não-eu é vera-efígie sem igual. Sempre eu e a loucura tão normal.
E às vezes muito formal.

Sejam bem-vindos aos argumentos, Ventos! ...Direção! Dividendo de mais ressentimentos.
Nunca eu, vera-efígie parcial. Tu e eu, nessa loucura tão normal.
Acima do bem e do mal.

Não-eu... Vera-efígie...

(08-07-2003)

Nenhum comentário:

Postar um comentário