(FÁBIO ALLEX/ADEFRAN)
Lua que estrela a noite, esqueça o açoite, eu quero é só brincar.
Hoje, sobre a terra molhada: zabumba, tinideira e meu maracá.
Escravo Chico, amo perdoa-te, mas tem que ser miolo p’ro meu, p’ro meu boi dançar.
Em frente ao mar: pantomima.
Em volta do boi: os rajados.
Em cenas profana e religiosa, a Catarina desejosa, também quer dançar.
Lenda que celebra folclore, matraca o bumbo forte em beira à praia.
Couros bordados com miçangas, vidrilhos, lantejoulas, que a luz é um brilhar.
Sotaque e cabeceira, também tambor-onça p’ro meu, p’ro meu boi urrar.
(11-10-1999)
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