(FÁBIO ALLEX)
Do poço ao pedestal, panfletei a paz, plantei o pão, pasteurizei pecados e petas, profetizei praias. Percebi a prisão do teu palácio, mas preferi o perigo, passando pelo portão, presenciando e paquerando o poder da pintura preciosa da tua postura perfeita entre pétalas, pombos e pardais. Parabéns!
Planejei pretextos para produzir o teu prazer, e penetraste com pureza em minha pele, feito piercing, sem pedir permissão. Procurando a palavra perfeita da página perdida, precisei, penosamente, passarinhar sobre pedras e políticas paradoxais, pacientemente.
Ponderei e permaneci perseverante pagando pedágios em pistas, pontes, portos e plataformas. Penso na poesia do Pessoa, porém prefiro peregrinar e aplaudir as tuas particularidades: pernas, pés, pêlos, pescoço. A tua pluralidade paradisíaca percorre o meu peito! És patrimônio primordial da minha pátria! És pérola pastoril do meu parágrafo! És petróleo pretendido pela minha praça privada!
Penitenciei o pudor, parafraseei Platão, pactuei com o positivismo e sem paranoias, paralelamente em meus pensamentos, popularizei a paixão!
(13-04-2008)
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