(FÁBIO ALLEX)
Enfim, o sobrenatural, surpreendentemente, aconteceu: tu e eu.
Sem definição verbal, suficientemente, o amor recebeu o mar e o breu.
Tu és a minha rede, a minha rádio, o que me diverte.
És minha sina, minha sede, o que me reflete.
(És meu combustível, minha estrada, meu estepe).
(És minha cena, meu cinema, Johnny Depp).
Obrigado por me tirares p’ra bailar. Tu trouxeste os passos p’ro meu carimbó.
Agora sei de cor: bem melhor do que ser um, é sermos nós a sós.
Tu és minha musa, meu museu, meu pomar.
A música aflora e a melodia implora p’ra cantar
(És o fim da procura; do vinho, a melhor uva... Ovacionar).
É com fé que se ora. Após tanta demora, vamos embarcar.
(Chegou a hora, vamos embora p’ra qualquer lugar).
Obrigado por vires me visitar, compartilhares os teus abraços,
me tirares o pó. Já não me sinto só.
(20-04-2008)
Nenhum comentário:
Postar um comentário