(FÁBIO ALLEX)
Pelas ruínas, espelhos e declarações de amor.
Através da neblina; conselhos, corações e flor.
Foi mais que um beijo. É nascente, é foz; no porto, jasmim.
Só agora vejo o que se sente, a voz do absorto expandir.
O silêncio e a dançarina: anseios em invernos de calor.
Onde a paz se inclina, passeios no inferno tem sabor.
Não há mais medo, e qualquer distância será perto e será sem-fim.
Toda noite é cedo. Agora, tudo é certo; antes era porvir.
(24-08-2005)
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