terça-feira, 23 de setembro de 2008

CONVERGENTE

(FÁBIO ALLEX)

Para seu deleite, eu cair outra vez. Vou me procurar, sempre me acho.
Vou me mandar daqui, ou não, nem sei.
A cabeça às vezes pesa e flutua demais.
Não vou lhe redargüir com palavras, é inefável.

Simplesmente, seguir em frente, eu vou, (paulatinamente, certamente), eu vou.
Puramente, convergente, eu sou (contente novamente), estou no amor.

Esperei de você, o bem que lhe fiz. Que grande erro!
Da próxima vez se te ver que fazer, vou só fazer.
Venço, logo insisto. Com a honra à flor da pele, com o tal desejo que faz sonhar.
É preciso a bandeira no alto do mastro tremular.
Seu olhar sorrindo, o balé e a ingratidão. Tudo tão virturreal.

Simplesmente, seguir em frente, eu vou (paulatinamente, certamente), eu vou.
Puramente, convergente, eu sou (contente novamente), estou no amor.

(01-07-2002)

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