(FÁBIO ALLEX)
As vidas, o tempo, uma foto, geração; um caminho, um olhar, sentimentos, coração.
Vozes, o sol, um gol, celebração; datas, coincidências, acordes, violão.
Versos, o azul, bandeira, revolução; paisagens, reencontros, estrelas, televisão.
Agora, são outros redores ou sumiu tudo que estava aqui.
Agora, são outros redores, fiquei tonto, quase cair.
São outros tantos redores e de tudo um pouco já vi. Variados, vastos redores.
Nada vejo e nada p’ra sentir.
Ouro, inverno, fogueira, uma canção; sonhos, o verde, o oposto, um aperto de mão.
Afagos, conquista, profecias, religião; o sangue, mares, lugares, outra direção.
Aprendizado, aromas, vôos, ilusão; acasos, bocas, plantio, emancipação.
Agora, são outros redores ou sumiu tudo que estava aqui.
Agora, são outros redores, fiquei tonto, quase cair.
São outros tantos redores e de tudo um pouco já tive. Variados, vastos redores.
Não mais tenho e sinto não sentir.
(21-08-1999)
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