(FÁBIO ALLEX)
...E vou seguindo sem medo, sei o quanto sou capaz.
Mesmo não sendo tão cedo; a vida se renova, se refaz.
Não faço segredo, quero mesmo sempre mais.
Mas por amor, eu concedo todos meus brilhos-metais.
De longe, alguém encoberto de luz acena p’ra mim.
Foi sempre assim: no meio e beirando o fim.
Na memória, o perfume das flores do meu jardim.
Longo caminho enveredo. No chão, folhas e cristais.
Na boca, um gosto azedo que sobrou de outros carnavais.
Construo meu enredo e bordo com a cor lilás.
Sou a paz, o folguedo, sou a fome contumaz.
O dito como certo não é sempre o que devo...
(06-10-2005)
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