(FÁBIO ALLEX)
Trago na mochila, roupas molhadas do mar de Ribamar.
Trago o meu passado intensivo, esquecido e
Lembrado ao voltar e retornar.
Rostos tão antigos ficaram tão novos por nunca mais olhar.
E quanto a ela que mal lembrava, peguei-me pensando no jantar. Tudo de novo...
Ela mexeu comigo, sei que eu com ela também.
Ela mexeu comigo, mas não digo a ninguém.
O que perdi, encontrei. O que esqueci, lembrei. Falo dela.
O que deixei, busquei. O que não mais sentia, senti. Falo de amor.
O que não via, olhei. Mesma pessoa, não sei. Só a vejo.
Vamos recomeçar! Vamos recomeçar, meu Amor!
Vamos recomeçar! Vamos recomeçar, por favor!
Ela mexeu comigo, e sequer me tocou.
Ela olhou p’ra mim, e tudo aquilo voltou.
Ela mexeu comigo, como os trilhos sob o trem.
O que vivi com ela, eu não vivi com ninguém.
O que perdi, encontrei. O que esqueci, lembrei. Falo dela.
O que deixei, busquei. O que não mais sentia, senti. Falo de amor.
O que não via, olhei. Mesma pessoa, não sei. Só a vejo.
Vamos recomeçar! Vamos recomeçar e deixar a dor!
Vamos recomeçar! Vamos recomeçar o que nunca acabou!
(26-12-1998)
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